domingo, 4 de agosto de 2013

O poema da girafa para o querido Miguel...

(Poema de Carlos Pimentel)

Girafa

A girafa é um bicho      

muito engraçado
que dá a impressão
de que foi feito errado...

O pescoço é tão comprido
(e não sou só eu que acho!),
que deve ser bem difícil
a girafa olhar pra baixo...

Ela anda de um jeito
desengonçado,
parece um navio
num mar agitado.

Mas uma coisa é certa
e nisso eu acredito:
a girafa é um animal
simpático e bonito...

E agora me diga
- não pode hesitar:
-Como é que a girafa
faz pra namorar?

Carlos Pimentel

sábado, 27 de julho de 2013

Boneca dedoche fono.

O fonoaudiólogo é um profissional que trabalha na área da comunicação oral e escrita, voz, audição e equilíbrio, sistema nervoso e sistema estomatognático incluindo a região cérvicofacial.
 

Muito obrigada profissionais!
Essa é para a querida Dra Bianca Petinatti.



Eu sou!

Eu Sou Neguinha?

 Caetano Veloso


Eu tava encostado ali minha guitarra
num quadrado branco, vídeo papelão
eu era um enigma, uma interrogação
olha que coisa
mas que coisa à toa, boa, boa, boa, boa, boa
eu tava com graça...
tava por acaso ali, não era nada
bunda de mulata, muque de peão
tava em Madureira, tava na Bahia
no Beaubourg, no Bronx, no Brás
e eu, e eu, e eu, e eu
a me perguntar
eu sou neguinha?
era uma mensagem
lia uma mensagem
parece bobagem mas não era não
eu não decifrava, eu não conseguia
mas aquilo ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia
eu me perguntava
era um gesto hippie, um desenho estranho
homens trabalhando, para e contramão
e era uma alegria, era uma esperança
era dança e dança ou não, ou não, ou não, ou não, ou não
tava perguntado:
eu sou neguinha?
eu sou neguinha?
sou neguinha.......
eu sou neguinha?
sou neguinha.......
eu tava rezando ali completamente
um crente, uma lente, era uma visão
totalmente terceiro sexo
totalmente terceiro mundo terceiro milênio
carne nua, nua, nua, nua, nua, nua
era tão gozado
era um trio elétrico, era fantasia
escola de samba na televisão
cruz no fim do túnel, beco sem saída
e eu era a saída, melodia, meio-dia, dia, dia, dia
era o que eu dizia:
eu sou neguinha?
mas via outras coisas: via o moço forte
e a mulher macia den'da escuridão
via o que é visível, via o que não via
e o que poesia e a profecia não vêem
mas vêem, vêem, vêem, vêem, vêem
é o que parecia
que as coisas conversam coisas surpreendentes
fatalmente erram, acham solução
e que o mesmo signo que eu tento ler e ser
é apenas um possível e o impossível
em mim, em mil, em mil, em mil, em mil
e a pergunta vinha:
eu sou neguinha?

Adoro quando elas rodopiam, parecem enlouquecidas em seu ritmo, tomadas pela emoção...

Uma homenagem à todas as meninas que conseguiram ser bailarina, ou como eu continuam tentando. (Donadani)

Ciranda da Bailarina (Chico Buarque)



Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina

E tem piriri
Tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem

E não tem coceira
Verruga nem frieira
Nem falta de maneira ela não tem

Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina

Todo mundo tem
Um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem

Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida ela não tem

Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda as seis da matina

Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem

Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem quem não tem?

Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina

Todo mundo tem
Um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem

Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha ela não tem

O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina

Reparando bem
Todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem

Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família quem não tem?

Procurando bem
Todo mundo tem
Só a bailarina que não tem...

sexta-feira, 26 de julho de 2013

 Nas asas de Icaro

Parece que foi ontem que o Icaro não falava, emitia uns grunhidos estranhos, agudos. Batia palmas e balançava o corpo sem que eu o entendesse ou conseguisse ajudá-lo.

Daqui a pouco tempo , cerca de 60 dias, ele completará mais um ano, o tempo voa, estamos rumo aos 09 anos! Praticamente um rapazinho...

Fomos ao cinema assistir ao "Malvado favorito", ele interagiu com as pessoas, compreendeu o filme e se divertiu muito, além de devorar um baldão de pipoca...

Demorei para concluir esses dedoches, fui dormir às 6 da manhã, meu prêmio foi vê-lo dizer às gargalhadas: "Minions!"

Obrigada filho.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

AS MENINAS
(Para Camila, Amanda e Arlene)

Arabela
Abria a janela.

 

Carolina
Erguia a cortina.

 

E Maria
Olhava e sorria:
“Bom dia!”

 

Arabela
Foi sempre a mais bela.


Carolina,
A mais sabia menina.


E Maria
Apenas sorria:
“Bom dia!”

 

Pensaremos em cada menina
Que vivia naquela janela;
Uma se chamava Arabela,
Outra que se chamou Carolina.

 

Mas a nossa profunda saudade
É Maria, Maria, Maria
Que dizia com voz de amizade:
“Bom dia!”


Cecília Meireles
Ou isto ou aquilo
BONECA PRINCESA.

Totalmente de pano, lavável e com enchimento anti alérgico.

Mede 30 cm, troca de vestido, vários tons de pele e de cabelo.

Mariachiquinha feita de miçangas e os cabelos podem ser amarrados como a criança quiser.


Cada R$ 30,00,  a partir de 5 unidades R$ 25,00.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Fantoches para teatro.

JOÃO E MARIA
Fantohces de 30 cm, em algodão, enchimento de silicone e detalhes em EVA.
Cada R$ 15,00.



HISTÓRIA: retirada de http://www.contandohistoria.com/joao_e_maria.htm

João e Maria.

No meio de uma floresta, há muitos anos, havia dois bondosos irmãozinhos.
O Joãozinho e a Maria. 

Viviam numa cabana e apesar de pobrezinhos, eles eram muito amigos de todos os passarinhos.
Os dois irmãozinhos, ouvem a mãe lhes chamarem:

- João! - Maria!

- Vocês tem que levar o almoço do papai!


Desse modo, os dois garotos, saíram pelo caminho, sempre seguidos de perto, pelo amigo passarinho. No entanto, por precaução, eles soltavam pedrinhas, uma a uma pelo chão.

Enquanto isso, mais ao longe, o lenhador já cansado, derrubava um pinheiral a golpes do seu machado.
Porém, os dois irmãozinhos, mas o que lhes deu na veneta! Se afastaram das pedrinhas, atrás de uma borboleta. 


Mas, isso fez com que os dois irmãozinhos, se afastassem do caminho.Maria apavorada, sentou-se e começou a chorar.


Mas Joãozinho, quis continuar o caminho. Quando de repente, avistaram uma casinha.

Desse modo, os dois irmãos, prosseguiram no caminho. Sempre seguidos de perto, pelo amigo passarinho.
 


Quando chegaram perto, vejam amiguinhos, a casa era feita de doces!Mas enquanto os dois irmãos, comiam com precaução, surgiu uma bruxa horrenda, com uma vassoura na mão.

E a bruxa os convidou para entrar e comerem o que quisessem, sem destruir o telhado e a casa inteira!
 
Entretanto o passarinho, cheio de susto e horror, voou celere à floresta, para avisar o lenhador.
E quando este já cansado e chegava preocupado.
Desse modo, os pais ansiosos, seguiram pelo caminho, guiado sempre de perto, pelo amigo passarinho.
Toda via, na cabana, a bruxa feia e gabola, puxava por Joãozinho pra metê-lo na gaiola
 
Porém, Maria era esperta! Vejam só a idéia dela!
Tira a vassoura da velha e sai correndo com ela.
A bruxa de tão danada, rolou que nem uma bola.
 
E Joãozinho, aproveitando, empurrou-a pra gaiola.
 

Mas a bruxa era terrível! E assim, com todo cuidado, passou a mão e alcançou, a vassoura pelo cabo. E a coisa foi engraçada, pois vejam só, nesta hora, puxava a velha por dentro e os garotos por fora.
E enquanto a velha gritava, a dupla de irmãos cantava.

E a velha acabou largando e os dois, que trambolhão. Porém, sem perda de tempo, correram para o fogão. E assim em poucos instantes, as chamas já tremelicavam e enquanto ardia a vassoura, os irmãozinhos cantavam.
 
Depois só restaram cinzas, a vassoura foi queimada.
 
Porém, nesse mesmo instante, eis quem surge pela estrada, trazidos pelo amigo passarinho!
Que alegria, eram seus pais!
Por fim, soltaram a velha da gaiolinha, coitada!
E a bruxa, saiu de lá, totalmente transformada!
 
Em agradecimento, ela que era uma bondosa mulher, vítima de um bruxo malvado, deu as terras para o velho lenhador, que se tornou daquele dia em diante, um feliz  agricultor.
FIM

 
Mickey e Minnie...
uma grande dupla...
Fofos e divertidos.
R$ 2,50 cada.


domingo, 19 de maio de 2013

DEDOCHES
 Personagens variados.
Cada: R$ 2,50.

Estojão porta tudo.

ESTOJÃO

Este estojão é um ótimo porta tudo. Guarda desde escova de dentes com  a toalhinha, até régua de 20 cm, tubo de cola, apontador e lápis de cor. Vários personagens, R$ 8,00 a unidade.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

 Porta moedas

Mais uma criação: porta moedas em crochê, cada um sai por R$ 2,50, várias cores, variedade de flores, lembrancinha delicada para as amigas.


  VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DA MOEDA?
História da Moeda
Moeda
Na Antiguidade, com a fixação do homem na terra e o fim do estado de nômade, este passou a produzir (plantar, caçar) e a trocar o excedente do que produzia. Desta forma, surgiu o primeiro conceito de comércio: o escambo, o qual consistia na troca direta de mercadorias.

A moeda surgiu como uma consequência natural deste processo de trocas de bens e serviços. O estabelecimento do uso de moedas foi uma tentativa de organizar e de estabelecer padrões do comércio de produtos, além de substituir a simples troca de mercadorias, a qual era predominante.

Há divergências entre os historiadores sobre qual civilização tenha começado a utilizar a moeda. Para alguns, o povo lídio teria começado as atividades comervciais com o uso de moedas no século VII a.C. Já para outros, bem antes deste período, a China já utilizava tal mecanismo.

Nos primeiros séculos de utilização das moedas, estas tinham um valor real, ou seja, representavam fielmente seus valores de acordo com o metal que era usado na fabricação. Após certo tempo, os valores passaram a ser nominais.

Atualmente, cada país possui sua própria moeda, que por razões de emissão e controle dos Bancos Centrais, além de uma série de outros fatores, possuem valores diferentes.

FONTE:

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CHORÃO

(Para Miti.)

Foi a visão que tive
Do alto o que se podia ver
Uma estrutura arrepiante


De cabeleira esvoaçante
Que escondia  por um instante
Uma menina apaixonante...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

PANO DE PRATO 

De onde eles vêm?

TÍTULO: Charmosa
Esse pano é uma criação original: dedochesbonecosefantoches
Custo: R$15,00 

HISTÓRIA

Os talheres começaram a ser usados depois do século 11 (a partir de 1001...), antes comia-se com os dedos, para limpar as mãos usava-se o dorso de animais como cães, gatos e coelhos, ou na toalha da mesa, se ela estivesse coberta, ou mesmo em cortinas, e mangas de blusas.
No século 13 ( a partir de 1201...) surgem as "touialles" pedaços de pano que ficavam pendurados na parede, mas não eram cortinas e serviam exclusivamente para secar coisas, limpar e cobrir sobras.

Henrique III, rei da França de 1574 a 1589, criou uma maneira de não sujar suas vestes amarrando essas mesmas touialles ao redor do pescoço.
Com o passar do tempo adaptou-se dimensões diferentes de pano para funções específicas.

Suspeita-se que o grande inventor Leonardo da Vincci, que também se aventurava na gastronomia, foi o idealizador do pano de prato, pois sentia a necessidade de limpar as mãos a cada troca de ingredientes, assim como fazia com as tintas, GENIAL!

Como esses fatos são susposições, afinal, mesmo tão útil, não consegui encontrar uma fonte segura a respeito do surgimento de material tão nobre e necessário nas copas e cozinha mundo a fora, finalizo com a marcha da cueca, uma versão bem humorada dos bons modos do brasileiro...

Marcha da Cueca


(Composição: by Carlos Mendes / Livardo Alves / Sardinho)
Eu mato Eu mato
Quem robou minha cueca
Pra fazer pano de prato

Minha cueca
Tava lavada
Foi um presente
Que ganhei da namorada

 
FONTES: 
http://www.canalkids.com.br/higiene/vocesabia/julho02.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-carnaval/letras-de-marchinhas-de-carnaval-5.php



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Feito por mim

Não utilizo manta acrílica, substituí por espuma de 0,5 mm, fica mais firme e bem acabado, a xícara consegue ficar "de pé" mesmo com algum conteúdo dentro dela.
Não utilizo cola quente por não gostar dela, caso a pessoa precise lavar a xícara pode até deixar de molho que as peças não vão se soltar, e porque a cola quente deixa algumas partes do trabalho com tecido endurecidas e isso me irrita, costurei todas as peças que compoem o trabalho. Esse tipo de atitude deixa o trabalho mais "trabalhoso" hua,hua,hua... mas ainda assim prefiro...

Certa vez ouvi uma artesã dizer: "se não der trabalho, não tem valor..."
Artesanato, artes manuais, trabalho caseiro, seja qual for o nome, feito com esmero fica lindo!

E essas foram as 4 últimas que fiz:
Cada uma contendo uma gostosura dentro, amei fazer!
Faça você também, os moldes estão disponíveis no Blogg da Regina Moreno...


xicaras de pano

Mais modelos...
O tecido de algodãozinho é mais fácil de trabalhar...

Experimentei com viscose, que é mais brilhosa, ficou bonita, mas tem que ter a mão firme na costura, o resultado foi esse...






Presente bonito esse!

"xícara de pano"


Aprendi no Blogg da Regina Moreno, um mino que fez muito sucesso!
Vendi cada uma por 20 reais, todos que ganharam adoraram a novidade.


Além de bonita, ficou uma delícia...
Sugestões para presentear alguém especial.
Você quer o molde? Visite o site da Regina Moreno:
www.reginamoreno.com.br